Você já pensou em substituir aquela xícara de café matinal por um chá? Essa tendência vem ganhando força entre profissionais da nutrição e pessoas que buscam mais energia, saúde digestiva e equilíbrio no início do dia. O chá verde matcha tem se destacado como a principal escolha de nutricionistas para quem deseja uma alternativa mais nutritiva e sustentável ao café tradicional no desjejum.
Diferente do café, que pode causar picos e quedas bruscas de energia, o matcha oferece uma liberação gradual de cafeína combinada com L-teanina, proporcionando foco mental sem os efeitos colaterais indesejados. Neste artigo, você vai descobrir por que esse chá japonês conquistou os consultórios nutricionais, como prepará-lo corretamente e quais benefícios científicos justificam essa substituição no café da manhã.
O chá verde matcha não é apenas mais uma tendência wellness passageira. Nutricionistas fundamentam suas recomendações em evidências científicas robustas. Este chá em pó, originário do Japão, contém até 137 vezes mais antioxidantes que o chá verde comum, segundo estudos publicados no Journal of Chromatography.
A principal vantagem do matcha sobre o café está na sua composição única. Enquanto uma xícara de café oferece apenas cafeína, o matcha combina cafeína com L-teanina, um aminoácido que promove relaxamento sem sonolência. Essa dupla cria um estado de "alerta calmo" que dura de 4 a 6 horas, ideal para começar o dia com produtividade sustentada.
Além disso, o matcha fornece clorofila em abundância, que auxilia na desintoxicação natural do organismo logo pela manhã. Rica em catequinas, especialmente a EGCG (epigalocatequina galato), essa bebida acelera o metabolismo em até 4% e pode auxiliar na oxidação de gorduras, tornando-se uma aliada para quem busca controle de peso saudável.
Diferente do café que pode causar tremedeira e ansiedade, o matcha oferece entre 25-35mg de cafeína por grama, liberada lentamente no organismo. A L-teanina presente na bebida modula a absorção da cafeína, evitando o famoso "crash" do café que acontece horas depois do consumo. Para quem sofre com gastrite ou sensibilidade estomacal, o matcha é muito mais gentil com a mucosa gástrica.
Consumir matcha pela manhã significa inundar seu corpo com antioxidantes potentes logo no início do dia. As catequinas presentes têm ação antibacteriana e antiviral comprovada, fortalecendo as defesas naturais do organismo. Nutricionistas explicam que o momento ideal para esse reforço imunológico é justamente no café da manhã, quando o corpo está em jejum e absorve melhor os nutrientes.
Estudos demonstram que a combinação de cafeína com L-teanina melhora significativamente a função cognitiva, tempo de reação e memória de trabalho. Para profissionais que precisam de foco mental nas primeiras horas do dia, o matcha se mostra superior ao café em testes de desempenho cognitivo.
A preparação correta é fundamental para obter todos os benefícios do matcha. Nutricionistas recomendam usar 1 a 2 gramas de pó de matcha (aproximadamente meia colher de chá) para 70-80ml de água aquecida entre 70-80°C. Água fervente danifica os antioxidantes e deixa o chá amargo.
O método tradicional japonês utiliza um batedor de bambu (chasen) para criar uma espuma cremosa, mas um mixer de mão ou shaker também funcionam perfeitamente. O segredo está em bater vigorosamente por 15-20 segundos até formar uma camada espumosa na superfície.
Para um café da manhã mais completo, muitos nutricionistas sugerem o matcha latte: adicione 200ml de leite vegetal morno (amêndoas, aveia ou coco) ao matcha preparado, adoce levemente com mel ou tâmaras se desejar. Essa versão oferece proteínas, fibras e gorduras saudáveis, tornando-se uma refeição matinal quase completa.
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O ideal é consumir o matcha entre 30 minutos a 1 hora após acordar, quando o cortisol natural do corpo já começou a estabilizar. Evite tomar logo ao despertar ou em jejum absoluto se você tem estômago sensível. Acompanhe com uma pequena porção de gordura saudável, como abacate ou castanhas, para melhor absorção dos antioxidantes lipossolúveis.
Enquanto 100ml de café coado tradicional oferece cerca de 40mg de cafeína e praticamente nenhum outro nutriente, a mesma quantidade de matcha (1g de pó) fornece vitaminas A, C, E, K, complexo B, ferro, potássio, cálcio e fibras, além de aproximadamente 30mg de cafeína.
O café pode aumentar os níveis de cortisol, especialmente quando consumido logo pela manhã, potencializando o estresse. O matcha, por outro lado, contém L-teanina que reduz os níveis de cortisol e promove ondas cerebrais alfa, associadas a estados de relaxamento alerta.
Para quem precisa controlar a pressão arterial, o matcha é preferível: enquanto o café pode elevar temporariamente a pressão, estudos mostram que o consumo regular de matcha ajuda a mantê-la estável ao longo do tempo.
Nutricionistas recomendam especialmente o matcha para pessoas que sofrem com ansiedade, nervosismo induzido por café, problemas digestivos matinais, ou que buscam acelerar o metabolismo de forma natural. Gestantes e lactantes devem consultar seus médicos devido ao teor de cafeína, embora menor que o café.
Pessoas com sensibilidade à cafeína podem começar com doses menores (0,5g) e aumentar gradualmente. O matcha de qualidade cerimonial é mais suave e menos amargo que as versões culinárias, sendo ideal para iniciantes.
A qualidade do matcha faz toda diferença nos benefícios e sabor. Procure por matcha orgânico de origem japonesa, preferencialmente de grau cerimonial. A cor deve ser verde vibrante, não amarelada ou opaca, indicando frescor e alta concentração de clorofila.
Verifique se a embalagem protege o pó da luz e ar, pois o matcha oxida facilmente. Marcas confiáveis informam a origem (Uji, Nishio e Shizuoka são regiões premium no Japão), data de colheita e certificações orgânicas. O investimento vale a pena: um pote de 30g de matcha de qualidade dura cerca de um mês e oferece custo-benefício superior ao café especial.
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